Foi publicada pelo governo alemão uma nova diretriz sobre a aquisião de têxteis sustentáveis
The German government published a “Guide for Sustainable Textile Procurement by Federal Administration” (in German), an effort to achieve the objective set out on O governo alemão publicou um “Guia para Aquisições Têxteis Sustentáveis da Administração Federal” (em alemão), um esforço para alcançar o objetivo estabelecido no seu plano de ação para a sustentabilidade de ter 50% das compras públicas de têxteis feitas de acordo com critérios sustentáveis. As diretrizes abrangem todo o processo de produção de têxteis e toda a cadeia de abastecimento. Embora o guia seja dirigido a quatro grandes agências federais de aprovisionamento, também fornece orientações para estados e municípios federais.
A Classificação da Comissão das Atividades Económicas que contribuem para a tenuação das alterações climáticas foi aceite pelo Parlamento Europeu
O Regulamento da Taxonomia da União Europeia adota uma estratégia de financiamento sustentável cujo principal objetivo é redirecionar o fluxo de financiamento para atividades amigas do ambiente. Em setembro de 2021, os deputados do Parlamento Europeu abraçaram a classificação proposta pela Comissão que detalhava as atividades económicas adequadas para minimizar as alterações climáticas. O Ato Delegado pretende funcionar como “critério de rastreio” para analisar quais as atividades económicas que contribuem para a mitigação das alterações climáticas ou que não causam danos aos objetivos ambientais estabelecidos.
A Comissão Europeia propôs uma proibição dos produtos fabricados com trabalho forçado
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a UE irá propor uma proibição dos produtos fabricados com trabalho forçado. Na sua declaração afirmou que “Fazer negócios em todo o mundo é bom, o comércio global em todo o mundo é bom e necessário, mas isto nunca, jamais poderá ser feito à custa da liberdade e dignidade das pessoas“.
O Tribunal de Cassação Francês inverteu a decisão de um tribunal inferior e afirmou que a empresa Lafrage poderia ser acusada de Crimes contra a Humanidade
Em 2016, onze antigos funcionários sírios, juntamente com o ECCHR (Centro Europeu para os Direitos Constitucionais e Humanos) e a Sherpa (uma ONG francesa) apresentaram queixa criminal contra a Lafarge (uma empresa de cimento francesa). A empresa é acusada de ter adquirido mercadorias e efetuado pagamentos ao Estado Islâmico (EI) e a outros grupos armados, a fim de manter a sua fábrica de cimento síria em funcionamento entre 2012 e 2014. Alega-se que estes acordos, cujo valor foi estimado em 13 milhões de euros, proporcionaram financiamento ao EI que se traduziu em cumplicidade em crimes contra a humanidade. Em 2019, o Tribunal de Recurso de Paris tinha indeferido as acusações contra a Lafarge por cumplicidade em crimes contra a humanidade. Em setembro de 2021, o Supremo Tribunal francês anulou esta decisão e afirmou que Lafarge poderia ser acusada por crimes contra a humanidade.