O Secretariado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Wikirate apresentaram as conclusões de um estudo de avaliação comparativa da implementação das orientações de devida diligência da OCDE para cadeias de fornecimento responsáveis de minerais provenientes de áreas afetdas por conflitos e de alto risco
O Secretariado da OCDE e o WikiRate revelaram um estudo de avaliação comparativa da implementação da “Due Diligence Guidance for Responsible Supply Chains of Minerals from Conflict-Affected and High-Risk Areas” (“Orientação sobre Minerais”) da OCDE por 503 “empresas que produzem, comercializam e adquirem minerais ou metais com base nas suas divulgações públicas”. Este estudo demonstrou “grandes deficiências na divulgação relacionadas com a implementação, especialmente na forma como as empresas utilizam a devida diligência para identificar e mitigar os riscos” e que “as empresas podem fazer mais do que divulgam, ou, pelo contrário, exagerar o seu desempenho em documentos de carácter público”.
O IPCC divulgou a terceira parte do seu sexto relatório de avaliação
No início de abril, o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) das Nações Unidas divulgou a terceira parte do seu sexto relatório de avaliação, que mostrou que as emissões totais líquidas antropogénicas de GEE continuaram a aumentar nas últimas duas décadas e tem sido, de facto, o “maior aumento de emissões médias de décadas registado”. O relatório salienta que cerca de 40% da população mundial é “altamente vulnerável” aos impactos das alterações climáticas. O relatório observa que a janela de oportunidade de ação para cumprir os objetivos do Acordo de Paris de limitar a temperatura média global a subir a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e assim garantir um futuro habitável estará rapidamente a fechar-se, uma vez que isto exigiria um pico de emissões até 2025. Sem um reforço das políticas para além das já implementadas, prevê-se que as emissões de GEE aumentem para além de 2025, levando a um aquecimento global mediano de 3,2° até 2100, o que teria impactos devastadores e irreversíveis na espécie humana e noutras espécies, nos ecossistemas e no planeta. O IPCC também disponibilizou a apresentação de uma conferência de imprensa que se centrou em algumas das principais opções para diminuir significativamente as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) nos seguintes sectores: energia; procura e serviços; uso do solo; indústria; urbano; edifícios; transportes.